27 de março de 2012

A Anna escarra na cara do perigo

Quer ouvir da sua vida?
Chega mais
Faz que vem
nunca mais

Ripititiva toda vida

Aiela, lá no Canadá
Ieu, nesse texto du sulinhado vermelho
Nessa ode Windows ao sagrado centelho
Qui né só eu
Qui souffre de ça
A Yza, a Julia e a marmota
o que deveria ser não é moda
é uma fase
um pedido
o dever comedido

E qui si ixploda

Taqui o quão prolixo cê prucura
Pro lixo todo do sentimento-loucura
Hoje eu esqueço você em homenagem às mulheres
As cultas, adultas, amigas
aquelas que não queres

24 de março de 2012

Nunca branca demais

Nuca branca
Nunca mais
Num ranca e finca paz dentro de mim

Que eu vou virar um desejo de beijo de
Nunca mas

Era uma vez o lugar onde mora o sentimento. Habita a portaria. Fala com o porteiro. Pega o elavador; sobe e desce. Beija do nono ao térreo. Para só pra tomar a escada. Num gole de sonho que falta a vida banal. A vida conjugal.

Sinto uma imensa vontade de ser de você. A intensa maldade de tudo esconder. Eu peguei emprestada a borracha da colega pra não devolver mais. Morder borracha de bom, de besteira de nem ter vergonha de nada de nem de ninguém. Você é do mundo e tudo bem. Quem sabe ela não sabe que não te tem. Tome borracha. Tome borracha toda mordida. Todo mordido querida. Todas as que você quer.

Vou viver pra sempre numa madrugada até o amor acabar. Fingir que é amor o que eu não sei controlar. Pra toda vez jurar de vez em vez que não tem vez da gente fazer o que fez. Vou viver de dia no dia de uma despedida. Pegar a borracha dela com e sem intenção de apagar pra sempre a razão.