Requisito: que meus amigos parem com a preguiça e leiam um singelo poema de quatro estrofes! Só quatro estrofes!
Quem não tem colírio
soca o travesseiro,
se vira do avesso.
- Não dorme de novo!
Não tem recomeço!
Quem não vê o empecilho
é porque vai dormir.
#Inventa um celeiro
naquele mesmo endereço.
Mente pra mim se eu sorrir;
diz que é fim sem eu pedir.
Cala o consenso que eu emudeço.
Beija-me mais, não me desvencilho
nem você se descompromete.
Já sou tua - na tua voz que repete#
E lá na rua ta você possuído
jurando pra ela um amor falido
diferente do nosso por alavancar.
Ceguei teu pavor com um delírio.
Olho pro preto numa máscara de sonho
Será o sentimento do qual eu disponho?
Põe os escuros e me dê um colírio
Talvez eu enxergue o que é
Delirando em ser tua mulher
Percebendo o que você não quer
(ou eu não quero)
Quem não tem colírio
soca o travesseiro,
se vira do avesso.
- Não dorme de novo!
Não tem recomeço!
Quem não vê o empecilho
é porque vai dormir.
#Inventa um celeiro
naquele mesmo endereço.
Mente pra mim se eu sorrir;
diz que é fim sem eu pedir.
Cala o consenso que eu emudeço.
Beija-me mais, não me desvencilho
nem você se descompromete.
Já sou tua - na tua voz que repete#
E lá na rua ta você possuído
jurando pra ela um amor falido
diferente do nosso por alavancar.
Ceguei teu pavor com um delírio.
Olho pro preto numa máscara de sonho
Será o sentimento do qual eu disponho?
Põe os escuros e me dê um colírio
Talvez eu enxergue o que é
Delirando em ser tua mulher
Percebendo o que você não quer
(ou eu não quero)