28 de junho de 2009

Segunda opinião - LANÇAMENTO

É a primeira vez em dois meses que eu tiro o casaco. Os 40 graus servem apenas de título para as boates do Rio de Janeiro de uns tempos pra cá. Bom, porque lavei os agasalhos fedorentos e tenho saído descombinadamente elegante. Engraçado é fazer faxina de moletom (as lingeries ficam para a Luana Piovani).

Quem disse que somente as virginianas curtem faxina? A nossa grande diferença é que transformamos o ambiente a ser arrumado em um sítio arqueológico.

Prezada Best Friend, qualquer semelhança é puro plágio, puro marketing e pura conhecidência também!

Acontece que as taurinas são obrigadas a fazer faxina, as virginianas são viciadas em e as piscianas chegam até a curtir; é lógico que, como tudo pra nós, somente é agradável quando não planejado.

Como ontem, quando o meu nômade favorito chegou. Sem surpreender ninguém fez uma surpresa (caros amigos leitores, a palavra surpresa é quase sempre associada a algo bom, TOMEM CUIDADO COM ISSO)... boa. Porque o quartinho ao lado do meu não está mais tomado pelos meus livros, papéis, brinquedos, tocas, gorros, sapatos velhos. Eu tive que fazer faxina. Desafio: em poucos minutos. Desde que a rotina artística recomeçou vencê-los não é problema.

Estava eu lá. E TCHAN! Não foi o crânio da Lucy, mas achei uma caixa de cds que procurava há algum tempo. Quem diria que a tal caixa me ajudaria tanto na minha mais recente pesquisa? Porque quem disse que eu abandonei a idéia de trabalhar com método científico. Tenho feito isso apenas como hobby.

As coisas não mudaram por aqui e eu só venho introduzir o tópico central do meu texto depois de seis parágrafos. Nós temos uma geração afinal? Não posso contar projetos sigilosos, mas partilho essa recente dúvida a qual tenho tentado esclarecer.

Sério, porque a minha mãe usava jeans até a cintura e ia pra Mamute, ver os Paralamas, Cazuza, jogava Atari. O meu tio está desolado com a perda do Rei do Pop. A minha vó, mesmo atípicamente vó, enaltece as grandes divas do Rádio, chora ouvindo Taiguara e ainda é loucamente militante, loucamente artista. Mas e eu?

Descobri que não é frivolidade a execução da pesquisa, vis-to-que muitos historiadores pesquisam os tempos atuais, tentando abrir brechas para os que um dia irão pesquisá-lo. Pode até ser saudosimo além da conta ou desilusão precoce. O fato é que eu sempre vivi de passado mesmo, só tenho tentado documentá-lo.

Mentira. Quero também descobrir isso devido aos meus planos sigilosos que só divido com Paula, Cadore e Matheus.

Essa pergunta é a primeira de muitas que vou responder com a ajuda de uma amiga; abrindo uma série de novas idéias que serão implementadas por aqui.

E aí Best, temos uma geração? Podemos prever a geração que seremos um dia?

A minha opinião lê no próximo post. auhauhuahua

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