16 de fevereiro de 2013

Pode avisar que eu não vou, eu to na estrada


O mundo é frágil. Mais que eu. Que qualquer um.

Perde-se a virgindade em qualquer esquina. E o grande amor.

Encontra-se dinheiro. E o grande amor. E perde.

Hoje eu saí de casa com a esperança no porta dólar. Você virou a esquina, pegou um avião. Não adiantou de nada.

Gosto de aeroporto pela inconstância revelada, deslavada. A felicidade pode estar na tristeza da mala extraviada. Ninguém pode saber.

Todo mundo deveria saber.

Eu vou pegar esse voo e deveria saber que quando ele pousar a minha esperança vai estar voando pra outro lugar. Junto com todo o controle que pensa o homem ter do mundo e tudo que vai mudar; tudo que eu deveria prever esperar.

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