3 de dezembro de 2009

lembrando até do que eu não vivI

Estática em frente à tela do computador. Acumulando estudo e trabalho pra bisbilhotar um passado fresco. Frescor do tempo é engraçado; tanto graça quanto o tempo, parece o geladinho do ar-condicionado que já foi desligado faz uns quinze minutos. Por ironia, em mim, essa brisa só aquece o coração. Nada muito forte. Apenas o gosto de recordar.

Há uns meses era de pelar. Por que procurar a cura de um mal que quer ser a cura de sí? Pensar não é libertador. Sentir é ser. Fico feliz com a liberdade de sentir e ser e pensar que não tinha há muito tempo.

Não obstante sobraram linhas bonitas e frases inversas que só eu guardo na minha caixa de e-mails. É como tirar velhas caixas do depósito (velhas analogias da mesma mente) pra rir e lembrar e guardar. E voltar feliz pra realidade cacheada que não responde minhas mensagens.

Sobram trechos... superáveis, e especiais.

"Quero renovar uma coisa que eu não sei o que é, mas que me faz digitar cada letra no exato momento. E estou desejando algo que com certeza me levaria à igreja para pedir perdão se eu acreditasse nessas coisas. Prefiro continuar desejando essa coisa! Prefiro ser bem má assim ou só autêntica. Não sou de desistir das coisas, só de um jogo qualquer de damas." (26 / 12 / 2008)

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