4 de janeiro de 2010

Acredita?

Me responsabilizo por roubar de um amigo meu a melhor definição para a minha medida de fé.

"Não sei se acredito em tudo ou em nada"

Ainda estou nessa busca. Mas se existe uma fase Anna Luiza cheia de fé é o final do ano. Nado contra a maré do nascimento de Cristo (apesar de achar a comemoração cristã muito bem justificada) e resgato todas as possíveis e impossíveis superstições. E quando falo impossíveis, não é mero esquema textual.

Cá estou para expor meu parecer sobre a probabilidade disso tudo ser verdade. Preciso informá-los de que acredito de olhos fechados naquilo que todo mundo diz que é besteira e desconfio catucando aquilo que todo mundo segue sem questionar. Vai entender...

Começo meu ritual fim de ano não comprando presente pra ninguém (exceto os oportunos amigos ocultos). Nenhuma superstição, mas incrívelmente não consigo achar nada que me agrade nessa época do ano. Obviamente me sinto mais pecaminosa, em termos de delírios de consumo, com a chegada de janeiro e suas liquidações deliciosas.

Outra excessão de compra é a roupa da virada. Ora, nem essa foi excessão esse ano. Mas não devo mudar de assunto, afinal esse é um campo experimental de vasta experiência.

Quando passei de rosa, tive um excelente primeiro beijo. Quando a calcinnha era vermelha, tudo foi muito caloroso. Quando passei de laranja tive energia suficiente para aguentar o ano do vestibular. Nada como passar de azul e ter muito sucesso. Mas o insuperável branco...

Tinha me esquecido dele até o ano passado. Gosto de colorir tudo, mas nada como a paz. De espírito ou sei lá de quê. Passei a virada de 08 para 09 de branco, com uma fita amarela no cabelo. E foi muito difícil abandonar 2009...

Que ano repleto de paz. Não pensem que meus textos me contradizem, já que fiz esse ano algo que não tinha coragem de fazer e que recomendo: se expor. A exposição é tão pacificadora! Se livrar das armas internas não é instigar ninguém, não é chamar pra briga, é só sinal de redenção. O ser humando é que encucou e temeu e desconfiou daquilo o que é, claramente, um ato esperançoso de conciliação.

E isso tudo que acabo de dizer pelo caminho mais direto é um sinal.

Não passei de verde porque esperança é o que não me falta. Passei de branco, porque aprendi que é sempre muito bom. E de rosa... Com uma fita vermelha na cintura. E fiquei bolando mil suposições para as minhas superstições. De verdade o que vale é olhar pro céu em busca de um algo a mais. É o que eu sempre faço na virada.

Mas, existe uma simpatia EFICIENTÍSSIMA. Vale a pena eu dividí-las com vocês (no estilo mais Capricho / Atrevida / Gloss):

Sabe a calcinha rosa ou vermelha velhinha que você comprou pra virada? Usou pouco, nem usou ou vive usando? Não importa. Quer se livrar desse amor antigo? Quer um novo amor? Jogue-a fora no minuto que virar o ano!

Isso mesmo, vista-a para aquela festa de reveillon e durante a contagem regressiva tire-a e jogue no mar. Se você não estiver na praia, jogue em um rio (ou pela privada. Algum lugar com água). Mas tem que ter a desinibição de bancar o half-striptease! É tiro-e-queda!!

...

Acreditem, eu sou e não sou a pessoa mais crente do mundo.

3 comentários:

  1. Texto bacana,Anna. Passou de rosa é? Eu também. Blusa rosa choque e short branco(como não poderia deixar de ser).A calcinha era rosa e o sutiã,branco.Quero muita paz e amor em 2010. hahahaha.

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  2. Eu tbm não te odeio. Só msm o panetone! Espero q eu esteja no blog certo, afinal, era você quem eu achava que era.

    Enfim... Eu tbm não estava tentando instigar ngm! Acho q foi mais inspiração.. Olha q contradição!

    Feliz 2010
    Muita paz! Para todos!

    ps: tbm acho q vc escreve bem...

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  3. caracaaa
    mó macumbeira tu ein anna
    uasuahsuhaushauhsuahsuahsu
    Queeee esso
    so tua amiga ein!
    to brincando

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