Vão ser dois passos e virada curva
Eu já me meti num caminho desses
Já medicada não faço besteira
O doutor de zueira me escapa por vezes
Mas tonta perco a direção na estrada turva
Vão ser dois passos e virada curva
Seu canto de boca não é mais surpresa
Estou a deslizar minhas mãos
Num toque de boba menina indefesa
A curva é de lembrar em ilusão
A mão é minha, uma quase viúva
Vão ser dois passos e virada curva
Devo nem devo virar
Viro a mão-fantasma na cintura de esquerda
A direita que finge endireitar
E tenta encaixar, só vai caçoar
Giro já pasma pra aventura que é perda
Vão ser dois passos, dessa vez eu sigo
... foram breves instantes de Chico
: Nem o Destino vai te dividir!
Ai, hoje as tardes foram um perigo
Lembrei do menino que eu quero seguir
Vão ser dois passos, eu não decidi
Parada de olhos fechados e de toque nos lábios
Enganchada, que sábios não ficam de olhos fechados
Se fosse mentira eu chamava guri
Se é que suspira não é no Chuí
Não vou revelar que eu já decidi
Passaram dois passos que eu passei
Digamos ainda que ainda não sei
Vão ser dois passos e virada curva
Breves passados caem como luva
Na mão viúva de quem quer sentir
Estou esperando quero que saiba
Talvez ainda caiba que fui sem querer partir
Que versim bonitinho.Só que eu achei confuso. Do que você está falando afinal? Uma difícil caminhada? Aventura de uma menina? Morte?Dúvidas?Vida?
ResponderExcluirAdorei a parte do Já medicada não faço besteira. Quem me dera!
Se eu entendesse,talvez eu gostasse mais. Ô poetisa, vê se não complica tanto.Minha interpretação de texto anda fraca pra tanta metáfora.