Hoje o segurança viu a menina subir a rua e parar no meio dela. Não foi por causa da macumba. Parece que foram as estrelas.
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Disputo uma corrida comigo
Estirada numa combe, lançando fitas
Pisando na linha medida em cetim
Gargalhada em gargalhada, travando castigo
Voltando, que tombe, não levita nem você em mim
Paramos numa ladeira doce antiga conhecida
Donde a gente desceu esbaforida
Nem pensou em observar, em tudo caindo
Corrida nem beira a eira dum belo traçar
Para de voar e vê as luzes , casa o olhar com um outro bem-vindo
Namora o colo e o joelho feio
Embala uma brisa de noite laranja, desmancha
Desfaz o corpo que paralisa em conselho um sinal
Não existe o amor, só o prazer próprio não é devaneio
Inala, perfaz, decola, quero o silêncio feliz do meu final
Anna Luiza com sobrenome de escritor mais querido entre todos, se ao final da disputa é num silêncio feliz que conhece termina, você venceu, você lançou fitas e as arrebentou no peito na chegada.
ResponderExcluirQuero aproveitar e lhe convidar para ler “É Primavera” no meu http://jefhcardoso.blogspot.com Será um prazer lhe receber.
“Para o legítimo sonhador não há sonho frustrado, mas sim sonho em curso” (Jefhcardoso)