No canto mais alto e estridente do caos
existe um cabana. Dentro dela mora uma Louca. Durante séculos dos incontáveis
momentos de ócio nessa inexatidão ela havia sumido. Deixando uma música do
Little Joy, deixando uma revanche, deixando a vontade, deixando Dê de Dé em
quase todo início das frases.
Daí então pintou uma traição. Coisa que
Louca nunca vai entender. Deu briga entre o ser, o saber e o querer. Foi tudo
culpa da alucinação, da falta de fé; da falta de Dê no Dé.
Na história chegou enfim um cara feliz. O
melhor amiga da Louca. O melhor amigo de todos. Ele destruiu aos poucos a
cabana e pediu que ninguém o contasse de tudo o que fazia sem saber.
Um dia a Louca ligou, pediu todos os
detalhes e o mundo pôs-se a tremer e girar, pôs-se feliz a cantar. Tudo ficou
rosa, azul, quadriculado e branco. Tudo ficou meio manco, sem o fim pra
completar.
Agora a Louca está aí, dentro de mim como
antes. Fazendo frágil o durante de quando a gente está a sonhar.
bonitinha
ResponderExcluirmas ...