11 de fevereiro de 2009

A Bíblia

Direto da casa de um amigo, nada amigo, que esquece muitas vezes e que pra isso nós temos que bater aqui. Ele deixa agente esperando uns minutos (charme, segundo a amiga aqui ao lado). Agente senta na cama. Tem sempre um violão. Eu não sei tocar. Eles sabem. Pudera; três anos sentada, no intervalo ou durante as aulas, em banquinhos azuis e ouvindo de todos os tipos em violões e não entendo nada de acordes e notas.

Ainda me gabo de melodias bem compostas; um outro amigo complicado me ensinou a criticá-las. Ele entende de música. Eu não. Pra mim elas são como amigos; sempre falei que amigos são como música, mas é vice-versa. Quando faz tempo que você não vê aquele amigo querido são muitas saudades. E quando você sabe que conhece ele muito bem parece que nada mudou, que a melodia ainda é maravilhosa, há identificação, mesmo que nos julguemos leigos no assunto música. É só que nos sentimos bem.

Estes aqui reclamam de não serem apresentados. São o senhor e a senhora Piada. Muitas risadas por aqui. Muitas sobre a superbanda Charlie Brow Junior. Não presiso explicar qual a facilidade de se fazer piada de tal banda. Mas vou dar nome ao complicado. Mr. Teteca. Raramente visita o meu blog. Mas é um bom amigo.

Descobri que vão e vêem. Algumas faixas estão sempre na Night, na casa de qualquer um. E apesar de aquelas que voltam de vez em quando a ser o hit parade serem muito egoístas, ainda as consideramos insuperáveis. Quero pedir às completamente sumidas que mandem um sinal. Fazemos amigos sem perceber que de verdade estamos fazendo algo. Sem saber que esta construção não é planejada. Ora pois.

Sabemos muitas outras coisas, entre nós. Sabemos qual o dia da colação. E para não desfazer o que é bonito entre amigos, os guardamos. Daqui a pouco o sol se põe. Não fica preocupada mãe, eu to voltando pra casa.

Um comentário: