15 de fevereiro de 2009

Brevidades

Perdoem-me os saudáveis em seu sono, mas sou das que sabe aproveitar bem uma noite de insônia. Me recolho ao canto mais fresquinho do meu banheiro e desato a escrever tudo o que penso.

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Aqui está o tudo, inclusive essa última.

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Eu nunca soube convencer ninguém. Veja por este texto que agora estás lendo, em nada é muito convincente. Mas sou uma boa cobaia para experimentos musicais. Conheci música pelo comercial do Guaraná Antarctica. Descobri música na primeira série com o Tio Beto e sua seleção de Bossas Velhas.

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Análise combinatória
UFF , UFRJ , PUC
UFRJ, UFF, PUC
PUC , UFRJ , UFF

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Remédios são remédios. E loucura é você. E só piora com crise de abstinência; minhas loucuras ainda são as mesmas. Espero não ser tão previsível. Ou só pra você.

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Dois meses sem Cultura para uma aficcionada em séries e filmes estrangeiros significam dois meses de muita conversação individual em inglês. Desculpe-me a multidão brasileira (e mesmo mundial) que tanto odeia a língua inglesa, mas além do argumento óbvio da sua total necessidade no mundo atual, eu sou bastante fã da língua. Sou fruto de uma geração de louva o rock alternativo, o sotaque britânico, o Artic Monkeys e o Hugh Grant.

Vou defender mesmo. Voltar as aulas, mesmo que dois dias por semana, serviu para ouvir meu professor dizer algo que eu realmente nunca me dei conta. Está certo que sai todo dia nos jornais e todo mundo aprende em geografia, mas hoje eu tive breves cinco minutos de reflexão e me dei conta de que a potência mundial é quem é. E levando em consideração a crise atual, que impacto não?

Em tempos de crise eu sou bolsista no curso de inglês. Irônico não? Ou melhor, lógico. Em tempos de crise eu queria mesmo era ver a posse do Obama. Olha, eu sei que tudo que falo é absolutamente contraditório, mas é meu direito. Em tempos de crise, a menina que se admite concebida por uma geração indie e que supostamente adora a contra-cultura discutiu direitos hoje em inglês?

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Ser ufanista não resolve o problema; a não utilização de recursos exteriores reprime a capacidade intelectual, que é justamente o que se deve ser estimulado. Investir no imaginário infantil é necessário e fazer isso através das letras é a solução; afinal para bom entendedor da língua portuguesa meia palavra não basta.

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O fato de que a humanidade continuará aprendendo enquanto tiver capacidade de se surpreender com o mundo é claro e de importância vital para que possamos estimular uns aos outros e então trabalhar unidos em prol da busaca por conhecimento, sendo parte de uma escola universal: a escola da vida.

EVITE FAZER PERÍODOS ÚNICOS. ELES PODEM COMPROMETER A CLAREZA DO TEXTO

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Nunca mais vou pirar por causa de uma nota como no ano passado.
Nunca diga nunca.

http://www.youtube.com/watch?v=XCVzgwu7qFg

Um comentário:

  1. tens habilidade com as letras, gosto do jeito que as molda e as fazem tomar forma. Escrevo contos. Se tiveres curiosidade...


    Francisco Marques

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